Que tipo de oferta você tem oferecido a Deus.

Texto: Levítico 10.1-4

  Arão sentiu então a maior dor que podia sentir um pai. Como tinha a alma elevada, julgou que Deus a havia permitido e suportou-a generosamente. Nadabe e Abiú, seus dois filhos mais velhos, tendo oferecido outras vítimas que não as determinadas por Moisés, as chamas se lançaram contra eles com tanta violência que lhes queimaram o estômago e o rosto. E eles morreram, sem que fosse possível socorrê-los. Moisés determinou que o pai e os irmãos levassem os corpos para fora do acampamento, a fim de serem sepultados honrosamente. E, embora todo o povo chorasse essas mortes tão inesperadas, proibiu-lhes que os lamentassem, de modo a ensinar-lhes que, tendo sido alguém honrado com a dignidade do sacerdócio, a glória de Deus lhe devia ser mais sensível que o afeto particular. (História dos Hebreus pág.131).

As ofertas que eram oferecidas no Velho testamento tais como: o perdão, a consagração, a gratidão, a comunhão e a administração dos bens materiais, servem de exemplo para que possamos oferecer um sacrifício agradável a Deus.

Oferta de Consagração: “O Holocausto” Levítico 1

• Bezerro, carneiro ou ave sem defeito, eram oferecidos duas vezes ao dia, pela manhã e outra à tarde, a vítima era totalmente consumida pelo fogo. Tinha como ideia básica a consagração da vida ao Senhor. Estas ofertas representavam total consagração, isto é dedicação integral a Yahweh. Romanos 12.1,2; Daniel 6.10; Salmos 55.17;

Oferta de Gratidão: “A Oferta de Manjares” Levítico 2

• Farinha, pão assado ou simples grãos (cevada, trigo) com azeite, incenso e sal, acompanhados de vinho (Lv 23.13) não devia ser usado fermento nem mel. Uma porção era queimada a Deus e o resto era dado aos sacerdotes no templo. Quando os ofertantes eram pobres a oferta de manjares substituía a oferta pelo pecado (Lv 5.11). Realizada no inicio das colheitas na festa das primícias, evidenciava a graça de Deus manifesta na sustentação de seu povo. Os pães não deveriam conter fermento ou mel, entretanto deveriam conter sal. O fermento era símbolo do pecado e a sua ausência indicava pureza e santificação do adorador, o mel provocava fermentação semelhante ao fermento, o sal representava a integridade e a justiça, o azeite a unção de Deus.  Romanos 6.19; Mateus 16,6; Marcos 8.15; Salmos 4,5;

Oferta de Comunhão: “Ofertas Pacíficas” Levítico 3

• Qualquer animal do gado, sem defeito; pães (tortas, obreias), era primeiro oferecido ao Senhor e depois distribuído entre o ofertante sua família e parentes. A intenção básica era estabelecer uma relação de amizade, camaradagem e comunhão entre ofertante, amigos e ministro, pagamento de um voto, milagres, bênçãos inesperadas ou gratidão de forma geral. Simbolizava também a união entre Deus e seu povo.  Salmos 133.1-3; Atos 2.42; Salmos 51,17; Hebreus 13.15,16;

Ofertas de Expiação ou Perdão: “Oferta pelo Pecado” Levítico 4

• Novilho, bode, cabra, ovelha, duas rolas ou dois pombinhos, a décima parte de um efa de flor de farinha. Oferta especial por diversos pecados que, de modo geral, ofendiam o próximo. Refere-se às infrações relacionadas com a quebra de um mandamento. Essas ofertas aconteciam para que as pessoas alcançassem o perdão após ter cometido um pecado.  Nesses casos, devia ser oferecido como sacrifício um carneiro sem defeito, além de uma restituição em espécie para a pessoa ofendida, à qual se acrescentava uma quinta parte do que fora defraudado ou perdido. As ofertas pelo pecado tinham como finalidade restabelecer o relacionamento com Deus. Salmos 32.1; 51.9; 79.9; Isaias 1.18; Jeremias 31.34;

Oferta de Expiação ou Restauração: “Oferta pela Culpa” Levítico 5-6.7

• Fêmea de gado miúdo (cabra ou cordeira) pombos, rolinhas ou farinha. Em lugar do sacrifício, era permitido oferecer uma soma em dinheiro. Era realizada para conquistar o perdão de pecados de cunho religioso: a blasfêmia, o toque em coisas imundas, o juramento precipitado, o sacrilégio que é uma profanação de coisas sagradas, o desconhecimento de um mandamento. Além disso, se a fraude cometida contra Deus ou contra o próximo podia ser estimada numa quantia em dinheiro, era acrescentada a obrigação de reparar a dívida, restituindo-se a Deus ou a pessoa prejudicada o preço do que havia sido defraudado, acrescido de uma quinta parte (Lv 5.16).

Mensagens Bíblicas Cristo Vive

Este artigo está liberado para todos os tipos de cópias, desde que não seja com fins lucrativos. É solicitado que ao copiar seja citado o nome do autor e da fonte da coleta ao lado do link ativo. Pr. Jules Rimet; Palavra Revelada (Rhema); http://www.prjulesrimet.blogspot.com

O que Deus determinou não pode ser revogado.

Texto bíblico: Números 23.23

Ainda que muitos se levantem tentando impedir aquilo que o Senhor preparou para a sua vida, Deus não deixará de cumprir todas as suas promessas, pois aquilo que ele determinou para a sua vida não pode ser revogado.

1– Contra o povo de Deus não vale encantamento, pois as promessas do Senhor serão cumpridas nas vidas dos fiéis.

• Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem para que se arrependa. Porventura tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? Números 23.19;
• Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Malaquias 3.6;
• Toda boa dádiva e todo o dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. Tiago 1.17;
• Porém o Senhor respondeu a Moisés: ter-se-ia encurtado a mão do Senhor? Agora mesmo, verás se cumprirá ou não a minha palavra! (Deus envia uma grande multidão de codornizes) Números 11.23;

2 – Os planos do Senhor não podem ser revogados em nossas vidas.

• Então Jó respondeu ao Senhor: Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos podem ser frustados. Jó 42.1,2;
• Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar. Números 23.20;
• Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? Como posso denunciar a quem o Senhor não denunciou. Números 23.8;
• Então, disse o Deus a Balaão: não irás com eles, nem amaldiçoarás o povo; porque é povo abençoado. Números 22.12;
• Tornou o anjo do Senhor a Balaão: vai com estes homens, mas; somente aquilo que eu te disser, isso falarás. Assim, Balaão se foi com os príncipes de Balaque. (após ouvir a jumenta falar) Números 22.35;

3 – Quando nos afastamos do Senhor, os males deste mundo aproximam-se causando grandes estragos.

• Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e se inclinou aos deuses delas. Números 25.1;
• Disse o Senhor a Moisés: toma todos os cabeças do povo e enforca-os ao Senhor ao ar livre, e a ardente ira do Senhor se retirará de Israel. Números 25.4;

4 – Por causa do pecado, grande foi o morticínio entre o povo.

• Os que morreram da praga foram vinte e quatro mil. Números 25.9;
• O nome do Israelita que foi morto com a midianita era Zinri, filho de Salu, príncipe da casa paterna dos simeonitas. Números 25.14;

- Por três vezes Balaão tentou amaldiçoar o povo de Deus, mas, não conseguiu o seu intento, Deus sempre transformava a maldição em benção.

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